LAMENTOS DE UM SER ORDINÁRIO




Quem me dera
A felicidade buscada
De está com a pérola
A pedra amada.

Quem me dera
A felicidade sonhada
De viver ao lado dela
E ter esta mulher amada.

As minhas lágrimas
Demoraram a cessar
As minhas lástimas
Demoraram a acabar.

Queria tanto tê-la
Ao meu lado
E não perdê-la
Para qualquer salaflário.

Minha vontade hoje
É desistir de viver.
Nunca terei o meu doce
Nunca mais a irei ter.

Derramaste lágrimas ao meu lado
Lágrimas que não foram por mim
Ao lado deste ser salafrário
Cuja vida estás a falir.

Estes são os lamentos
Lamentos de um ser ordinário
Que vive em tormentos
Tais como o de um operário.

Quem me dera
Poder não trabalhar em vão
Nem ter nascido nesta era
A triste era do cão.

Por: Allan Cara de Pão.
Literatura TV

Escritor, pesquisador, blogueiro, e Youtuber que visa através deste blog a circulação de textos próprios, bem como o de pessoas amigas, no intuito de incentivar as artes que há dentro de cada um de nós, e também a divulgação de culturas em geral. Contato: contatoallandeoliveira@gmail.com

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