Quem me dera
A felicidade buscada
De está com a pérola
A pedra amada.
Quem me dera
A felicidade sonhada
De viver ao lado dela
E ter esta mulher amada.
As minhas lágrimas
Demoraram a cessar
As minhas lástimas
Demoraram a acabar.
Queria tanto tê-la
Ao meu lado
E não perdê-la
Para qualquer salaflário.
Minha vontade hoje
É desistir de viver.
Nunca terei o meu doce
Nunca mais a irei ter.
Derramaste lágrimas ao meu lado
Lágrimas que não foram por mim
Ao lado deste ser salafrário
Cuja vida estás a falir.
Estes são os lamentos
Lamentos de um ser ordinário
Que vive em tormentos
Tais como o de um operário.
Quem me dera
Poder não trabalhar em vão
Nem ter nascido nesta era
A triste era do cão.
Por: Allan Cara de Pão.