Lá fora
essa escuridão
e cá por dentro
uma fogueira
em meu peito
nunca permite
que eu adormeça!
Queima...
O tempo escarlate
no frêmito tilintar
de passos
adormecem as estradas
enquanto escrevo...
é como não morrer...
Das estrelas
orvalham esse alvorecer
que me chega à boca
como um gozo!
Dessa vida
é no cingir das rochas
que me encontro!
e assim deixo-me ficar
como testemunha
das tempestades
que passam
e no regozijo
das brisas
que ficam.
Por: Francisca Elizabeth Alexandre.