Por:
Allan de Oliveira.
Introdução
Análise da Inteligência de
Cristo é uma coleção de livros, composta por 5 volumes, do psiquiatra e
pensador Augusto Cury que através de pesquisas minuciosas analisou a mente de
um dos maiores profetas e agitadores políticos da história: Jesus Cristo.
Fazem parte dessa coleção
os livros:
Vol. 1: O Mestre dos
Mestres
Vol. 2: O Mestre da
Sensibilidade
Vol. 3: O Mestre da Vida
Vol. 4: O Mestre do Amor
Vol. 5: O Mestre
Inesquecível
Nesses livros, Augusto Cury
afirma que Cristo “produziu comportamentos e proferiu discursos que
revolucionaram a humanidade”, como está expresso na apresentação do volume I.
Além disso, o autor também afirma que Jesus sabia gerenciar seus pensamentos e
emoções nas situações mais estressantes. Pensamentos esses que servem para prevenir
a depressão, a ansiedade e o stress, através do gerenciamento das emoções para
as pessoas saberem trabalhar as perdas, frustrações, e lhe darem com as dores
da vida.
O autor afirma ter sido um
dos maiores ateus do passado, mas ao pesquisar sobre Cristo chegou a certas
conclusões que levariam à dúvida permanente, à uma invenção da imaginação
humana sobre Cristo, ou se convencer que ele realmente existiu. Assim ele
passou a pesquisar sobre diversos autores que pesquisaram sobre Cristo.
A
existência de Cristo foi verdadeira
Sabemos que existem 3
grupos de pessoas que pensam diferentemente a respeito de Jesus Cristo: os que
creem na sua existência, os que negam, e os que duvidam. Mediante esses
pensamentos distintos, Augusto Cury que antes era um ateu após investigar sobre
a história do Messias passou a acreditar que, de fato, Jesus existiu realmente.
Como podemos notar nos trechos abaixo:
“Se estudarmos as intenções
conscientes e inconscientes dos autores dos evangelhos, constataremos que eles
não tinham a intenção de fundar uma filosofia de vida, de promover um herói
político, de construir um líder religioso nem um homem diante do qual o mundo
deveria se curvar. Eles queriam apenas descrever uma pessoa incomum que mudou
completamente a vida deles. Queriam registrar fatos, mesmo que incompreensíveis
e estranhos aos leitores, que Cristo viveu, discursou e expressou”. (CURY, p. 23 e
seg.)
“Naquela noite, Cristo
expressou a dimensão do cálice que iria beber, a dor física e psicológica que
iria suportar. Se os autores dos evangelhos tivessem programado a criação de um
personagem, teriam escondido a dor, o sofrimento de Cristo e o conteúdo das
suas palavras. Teriam apenas comentado os seus momentos de glória, os seus
milagres, a sua popularidade. A descrição da dor de Cristo é uma evidência de
que ele não era uma criação literária. Não viveu um teatro; o que ele viveu foi
relatado”. (CURY, p. 27)
“É possível rejeitá-lo,
todavia se investigarmos as suas biografias não há como negar a sua existência.
(...) A personalidade de Cristo é “inconstrutível” pela imaginação humana”. (CURY, p.
32)
Conclusão
Conclui-se que Cristo foi
uma pessoa humilde que evitava qualquer tipo de ostentações e propunha uma
revolução no interior humano porque de acordo com os seus ensinamentos o Reino
de Deus se encontra dentro do próprio interior humano, bastando a esse querer.
“É impressionante, mas ele
não se mostrava nem um pouco preocupado, como geralmente ficamos, com
aparência, poder, status social, opinião pública”. (CURY, p. 30)
E de acordo com a Bíblia e
com o Alcorão, Cristo foi um profeta, o preferido de Deus, uma pessoa livre de
pecados, puro em sua essência. Resumindo: um ser humano perfeito. Sendo que para
alguns historiadores Cristo também foi considerado um agitador político, e nos
tempos de hoje seria até considerado um anarquista. Mas, essa é uma outra
história para um outro texto.
REFERÊNCIA:
CURY, Augusto. Análise da Inteligência de Cristo – O
Mestre dos Mestres. São Paulo, Academia de Inteligência, 1999.