Engana-me com
tuas palavras?
Engana-me com
tuas desculpas?
Tu tentas,
lisonjeada
E se culpa.
Pobre criatura.
Mergulhada na
própria ditadura
Impondo uma postura
Depois pede
ajuda.
O teu ego
matar-te-á
Esse ego que se fortalece
Ao zombar
Mas, no fundo te
estremece.
Estremecendo o
seu interior vazio
Poluído e frio
De vilã
disfarçada
De nobre fada.
Engana-me?
Conheço seu
interior
Suas fraquezas
E quero sua dor.
E beberei seu
rancor
Que serás meu
esplendor.
Sobrevivendo
nesta vida
Triunfando na
raiz da árvore
Da sua dor.
Por: Allan Cara de Pão.
03 de agosto de
2013.