Por: Allan de Oliveira.
Introdução
Dezembro é um mês marcado pelos festejos
natalinos, período esse repleto de ornamentações bastante chamativas, época dos
presentes de final de ano, e considerado o mês do nascimento de Jesus Cristo. É
um período onde as lojas passam a vender bastante para atraírem multidões que
estão inseridas dentro do consumismo capitalista. Porém, o que muitos
desconhecem é sobre a origem real de todas essas comemorações e símbolos usados
nesse período. Deixando claro que a pretensão do presente texto não é censurar
essa comemoração mundialmente conhecida e até mesmo atraente, mas apenas
procurar fazer o leitor/leitora pensar a respeito do assunto para tirar as
próprias conclusões e com esse pensamento se diferenciar dentro da grande massa
que aceita determinadas coisas sem antes questionar a origem.
A origem do Natal
De acordo com pesquisas feitas por
historiadores, sabe-se que há mais de 2 mil anos atrás povos pagãos da Europa
das tribos dos vikings celebravam o Solstício de Inverno que ocorre no mês de dezembro.
Esse Solstício marcava seis meses com noites longas e seis meses com dias mais
longos. E através desse fenômeno, esses povos, já mencionados, faziam sua
celebração por meio da queima de pinheiros e de outras árvores. Festejo esse
regado a muita cerveja e muita comida. E dentre essas comidas havia alimentos como castanhas, nozes, e muitos outros.
Sendo assim, ao longo dos séculos, essa celebração passou a fundamentar
as bases para ser criado o que hoje em dia conhecemos como festas natalinas.
Quanto ao dia 25 de dezembro, considerada a data
do nascimento de Jesus Cristo, na verdade, trata-se da celebrada festa do deus
romano Mitra ou Sol Invictus (o deus do sol), onde os romanos trocavam
presentes e celebravam o festejo por vários dias. Assim, quando o Cristianismo
se tornou a religião oficial de Roma no séc. IV com o Imperador Constantino,
líderes religiosos do Cristianismo por não saberem com exatidão sobre a data do
nascimento de Jesus, aproveitaram o dia 25 de dezembro para celebrar o seu
nascimento. E, como o imperador havia sido um politeísta por um tempo, a data
passou a ser considerado o dia de Natal.
A origem do Papai Noel
Já a origem do Bom Velhinho com o
seu trenó puxado por renas e que distribui presentes na véspera do Natal,
sabe-se que há duas histórias a seu respeito. A primeira está relacionada com o
Arcebispo de Mira/Turquia, São Nicolau, que foi Arcebispo no século IV.
São Nicolau foi um homem bondoso
que ajudava a todos que estivessem em dificuldades financeiras, assim, ele
tinha o hábito de colocar moedas de ouro nas chaminés das casas dessas pessoas.
E através das suas caridades ele foi declarado santo depois que muitos milagres
lhe foram atribuídos e se tornou o mais conhecido símbolo natalino: o Papai
Noel.
Mas, além da história a respeito
das façanhas de São Nicolau, existe uma segunda história a respeito do
surgimento do Papai Noel relacionada com os festejos dos antigos vikings que
celebravam o Solstício de Inverno. Nessa celebração um jovem era escolhido para
caçar um urso polar por ser considerado um símbolo da força dos vikings. Quando
o jovem retornava para a tribo havia a oferenda e o mesmo estava com sua barba
branca por causa da neve. Assim, passou a nascer mais outra história que também
deu origem ao Bom Velhinho.
Fontes de pesquisas:
History Channel |
Entrevista de Elke Maravilha no programa de
Amaury Jr. |