HISTÓRIAS DE UM CAVALEIRO I: CAVALEIRO NEGRO






De Cavaleiro herói como fui
Tornei-me seu Cavaleiro negro
De tempos lendários que não fluem
Biblicamente fui um Pedro.

Reneguei a divindade celestial
Por conta de seres camuflados
Que se dizem do bem, mas praticam o mal
E riem sarcásticos.

Com a minha Excalibur em punho
No coração tive orgulho
Lutando como sempre pude
E conquistar o desfrute.

Três bruxas eu combati
Uma mais insana do que a outra
Que quiseram me extorquir
Com sua horda de trouxas.

Mas apesar das tristes batalhas
Desfrutei do néctar e da ambroisa
E nestes tempos de glória
Ainda combato pessoas canalhas.
                                                                           
Sei. Tratava-se de um anjo
Mas não era um celestial
Era um anjo do mal
Que sarcasticamente toca seu banjo.

 Aquele lobo disfarçado de cordeiro
Era na verdade um anjo negro
Que hoje revela a sua face doente   
Pensando que este Cavaleiro Negro é clemente.

Aos poucos conquisto o meu triunfo
Com espada em punho combato seu orgulho.
Sua derrota será minha vitória
E no futuro continuarei com meus tempos de glória.




Por: Allan Cara de Pão.
17 de julho de 2013.
 

Literatura TV

Escritor, pesquisador, blogueiro, e Youtuber que visa através deste blog a circulação de textos próprios, bem como o de pessoas amigas, no intuito de incentivar as artes que há dentro de cada um de nós, e também a divulgação de culturas em geral. Contato: contatoallandeoliveira@gmail.com

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