De Cavaleiro herói como fui
Tornei-me seu Cavaleiro negro
De tempos lendários que não fluem
Biblicamente fui um Pedro.
Reneguei a divindade celestial
Por conta de seres camuflados
Que se dizem do bem, mas praticam o
mal
E riem sarcásticos.
Com a minha Excalibur em punho
No coração tive orgulho
Lutando como sempre pude
E conquistar o desfrute.
Três bruxas eu combati
Uma mais insana do que a outra
Que quiseram me extorquir
Com sua horda de trouxas.
Mas apesar das tristes batalhas
Desfrutei do néctar e da ambroisa
E nestes tempos de glória
Ainda combato pessoas canalhas.
Sei. Tratava-se de um anjo
Mas não era um celestial
Era um anjo do mal
Que sarcasticamente toca seu banjo.
Aquele lobo disfarçado de cordeiro
Era na verdade um anjo negro
Que hoje revela a sua face doente
Pensando que este Cavaleiro Negro é
clemente.
Aos poucos conquisto o meu triunfo
Com espada em punho combato seu
orgulho.
Sua derrota será minha vitória
E no futuro continuarei com meus tempos
de glória.
Por: Allan Cara de Pão.
17 de
julho de 2013.