Noite chuvosa da época
Cavaleiro montado no corcel
Ao lado da amada donzela
Para ele vinda do céu.
Os dois se dirigiram a uma árvore ao
luar
Cavaleiro e Donzela embaixo e
abraçados
Unidos, estavam, esperando a chuva
passar
E seus corações quase conformados.
O Cavaleiro sabia da verdade
E sentia-se como um ser inferior
Mas sua donzela não tinha vontade
E ela acaba de deixar aquele sofredor.
Pois, a Donzela no fundo não o amava
E dissera ao nobre Cavaleiro a
notícia
A notícia que ele mesmo já esperava
E o coração dele em prantos se
diluía.
A Donzela com ele fora sincera
E ele amava, mas compreendia sua
escolha
Porque se tratava de outra era
E ela queria está sem ele e sem
masmorra.
Abraçados os dois na chuva dançavam
Ouvindo a triste melodia das
lamentações
Das lamentações de um coração
repudiado
Que compunha as velhas canções.
O sonho do Cavaleiro um dia será
realizado
No entanto, não o será no momento
atual
E o mesmo será um herói idolatrado
Por não mais lutar ao lado do mal.
As harpas do céu tocavam
Uma melodia melancólica
Aos corações que clamavam
Pelo sonho e pela glória.
Quando as harpas do céu pararam
O Cavaleiro sentira aquele fim
Porque os corações não se completaram
Para o Cavaleiro aquilo era ruim.
Para o Cavaleiro aquilo era ruim.
Meio sem querer, Gertrudes o deixou
ali
Preferindo seguir o seu caminho
Dizendo que não o queria mais para ti
Deixando o Cavaleiro sozinho.
Aquela dança significou muito para o
herói
Que sentia no corpo o cheiro do seu
amor
Mas, as consequências da vida doem
Senso a última dança de um coração
sofredor.
Assim a donzela se despediu
Como prêmio que ela concedeu
O olhar do outro a seguiu
E aquele foi o último adeus.
Por: Allan Cara de Pão.
26 de
julho de 2013.