HISTÓRIAS DE UM CAVALEIRO II: A MORTE DO CAVALEIRO NEGRO






Tudo se iniciara há tempos atrás
Quando o Senhor da Guerra imolara
Holocaustos para não haver paz.
E o Senhor da Guerra se disfarçara.

Disfarçara de amigo do Cavaleiro
Impedindo-o de conquistar o seu destino
Premiando-se como falso hospedeiro
Causando para outros o desatino.

O Senhor da Guerra usurpara o prêmio
Prêmio destinado ao Cavaleiro
Usando, abusando, se vangloriando
Como falso herói de um celeiro.

O Senhor da Guerra usurpou para ti
O prêmio destinado ao Cavaleiro
E dissera: "- Não és para mim!
Hoje possuo o meu celeiro".

O Cavaleiro Negro tendo o seu poder
Acolhera o mesmo prêmio com a alma
Por em mente tê-lo como a um dever
Percebendo que para tudo deverá ter calma.

O paganismo do Cavaleiro Negro
Com tua alma desolada e desequilibrada
Que levou ele e o prêmio ao desespero
Buscou a paz e desistiu de criar batalhas.

Percebera que as bruxas do passado
Estavam enterradas e o poder maléfico
Que se livrara por alcançar o alto
O fizeram buscar um poder benéfico.

Não comera mais do néctar e da ambrósia
Porque os anjos ao seu lado caminhavam
E a imortalidade aconteceria de outra forma
Dada a ele pelos anjos que passavam.

Ao se livrar daquele poder maléfico
O Cavaleiro Negro fora ao túmulo
Retornando a ser um herói benéfico
Para os que cruzam seu caminho neste mundo.

Por: Allan Cara de Pão.

22 de julho de 2013.
Literatura TV

Escritor, pesquisador, blogueiro, e Youtuber que visa através deste blog a circulação de textos próprios, bem como o de pessoas amigas, no intuito de incentivar as artes que há dentro de cada um de nós, e também a divulgação de culturas em geral. Contato: contatoallandeoliveira@gmail.com

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