Sinto um excesso de mim
Por isso escrevo
Me transbordo
Sendo ideia
Me jogo ao vento
Pela janela
O tempo me excede
Sou da pedra o coração
Rebelde
Que se joga ao abismo
Estou com excesso de migos
Por isso me inquieto
Aliás, sou só inquietude
Um excesso de tudo
Um enxame de sonhos
Mas também sou efêmera
Frágil
Ângulo obtuso
Nunca reto
Obscura
Luto com minhas sombras
Uma vida é pouco
Pra tudo que quero.
Por: Francisca Elizabeth Alexandre Alexandre.
Abril de 2014.