ANJOS E DEMÔNIOS: Comparação (livro x filme)



Por: Allan de Oliveira
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Introdução

 

Dan Brown é um dos escritores mais avançados da atualidade. Suas obras mostram certo suspense, mistérios, e elementos do nosso dia-a-dia.

 

O livro Anjos e Demônios revela uma leitura empolgante, prazerosa e fascinante. É daquelas obras que prendem o leitor e dá vontade de ler mais, sendo que em certos pontos a leitura chega a ser tensa. Trata-se de um livro que prende o leitor e surpreende-o por não ser igual ao filme, caso o leitor tenha assistido antes a obra de cinema. Esse livro contém flashers mostrados através das lembranças do Professor Robert Langdon, Vittoria, o Carmelendo Carlo Ventresca e Maximiliam Kohler que relembram de episódios da infância.

 

No livro também são mostrados os dois lados da moeda: a ideia de desavenças entre o Cristianismo e a Ciência para ser comprovada a existência de Deus, focando também na busca do poder pela Igreja Católica onde é criado um boato de manipulação que faz o mundo inteiro acreditar: o suposto retorno dos illuminatis. O que se assemelha muito às fake News que circulam pela internet há um bom tempo.

  

 

Os capítulos finais são bem emocionantes e como o presente texto não foi escrito para ser feito um resumo da obra, mas para mostrar uma pequena analogia em relação ao filme, abaixo segue essa modesta comparação.



Comparação

 

O livro começa com o assassinato do pai de Vittoria Vetra, o Senhor Vetra, um cientista e padre que procurou explicar a existência de Deus através da ciência. Esse cientista criou uma poderosa energia intitulada “Antimatéria”, chamada no filme de “A Partícula de Deus”.

 

O Professor Robert Langdon é chamado para ajudar na investigação e, acompanhado, dirige-se ao CERN, um centro de pesquisas localizado na Suíça. Lá ele conhece o chefe do CERN, Maximilian Kohler, e Vittoria. Eles discutem sobre os Illuminatis (uma sociedade secreta que tinha como proposta criar uma Nova Ordem Mundial) e comentam também sobre o assassinato do Senhor Vetra. Depois, Vittoria e Robert Langdon partem para a Cidade do Vaticano.

 

No Vaticano os cardeais estão reunidos para nomear um novo papa porque o anterior chegou a falecer, o que posteriormente, é descoberto que se tratava também de assassinato.

 

Em relação às diferenças encontradas no livro comparadas ao filme nota-se que no livro quando Langdon e Vittoria chegam ao Vaticano, o comandante da guarda os deixa presos em seu escritório e Vittoria usa o telefone para ligar ao Carmelengo Carlo Ventresca. Ao conversarem pessoalmente com esse, ele diz não acreditar nessa história de Illuminati, o que até esse ponto também difere do filme. Como também quando Langdon e Vittoria vão à procura do 1º cardeal sequestrado no Panteão da Cidade do Vaticano e surge um guia que os acompanha. Coisa que não aparece no filme.

 

Outro detalhe inexistente no filme é o fato de Langdon e Vittoria usarem armas e serem mais ativos e corajosos. Já no filme eles têm um papel de pessoas vulneráveis e pacíficas. E também, o fato do Hassassin avisar ao um dos repórteres da BBC para cobrir a matéria sobre os assassinatos, ajudando-os a encontrem um grande furo jornalístico.

 

O sequestro de Vittoria também é outro fato que não aparece no filme. Isso acontece a partir do Capítulo 91 e se estende até o 108 quando o Hassassin é morto em combate por Langdon e Vittoria. Diferentemente do filme onde o Hassassin sofre um atentado ao entrar em seu carro.

 

No episódio em que a dupla (Langdon e Vittoria), juntamente, com os guardas na sala do Carmelengo, quem está lá é Kohler que acaba sendo morto pela guarda do papa por imaginarem que ele estava armado. A verdade é que Kohler sentia ódio pela igreja católica porque quando criança ele ficou paralítico porque seus pais não acreditavam na cura da medicina, mas na cura de Deus. Essa fatalidade o deixou traumatizado com as religiões, fazendo-o a dedicar sua vida à ciência.

 

Após o episódio da sala do Carmelengo, esse é escoltado pelos guardas e se dirige à Basílica de São Pedro em busca do tubo de Antimatéria que, segundo ele, foi uma revelação de Deus, enquanto a multidão acompanhava com seus olhares curiosos e Robert Langdon, juntamente com os repórteres, o seguiam, enquanto Carlo Ventresca dizia uma frase que está em Mateus 16:18 “Sobre esta pedra edificarei minha igreja”, frase essa que no passado fora usada pelos illuminatis.

 

Nas cenas finais do livro Robert Langdon recebe uma minicâmera filmadora de Maximiliam Kohler onde é mostrada a conspiração do Carmelengo Carlo Ventresca. Ao passo que no filme a filmagem é vista através das câmeras de segurança do Vaticano.

 

Conclusão

 

Como há várias diferenças em relação ao filme. O presente texto não pretendeu abordar todas para a leitura não se tornar longa e entediante. Porém, para mostrar alguns detalhes ao leitor e esse ter uma ideia de que sempre haverá diferença entre um livro e um filme.

 

 

REFERÊNCIA:

 

BROWN, Dan. Anjos e Demônios. Rio de Janeiro, Sextante, 2004.


Literatura TV

Escritor, pesquisador, blogueiro, e Youtuber que visa através deste blog a circulação de textos próprios, bem como o de pessoas amigas, no intuito de incentivar as artes que há dentro de cada um de nós, e também a divulgação de culturas em geral. Contato: contatoallandeoliveira@gmail.com

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