O Cavaleiro caminhava
Pelos bosques repletos de rouxinóis
Ao lado da donzela amada
Com o sonho que há dentro de nós.
Lindo como tudo se encaminhava
Tal como eles sonharam
E a paz que se encontrava
E não mais eles clamavam.
Por entre as matas esverdeadas
Ao som de pássaros que cantavam
Ali o amor se encontrava
Dentro deles que se amavam.
Os pássaros? Tenores vindos dos céus
Enquanto o sol brilhava
Resplandecendo por entre montanhas
Vivendo a léus.
Por ali um menestrel tocava
O alaúde com melodias românticas
E as aúreas da bondade ali estavam
Em vivências quânticas.
O Cavaleiro e sua donzela
Montados num corcel branco
Típico Pégaso de uma nova era
Os conduzia como arcanjo.
Os sonhos eram vividos em momentos
Num carpe diem árcade e sereno
Típico Trovadorismo calmo
Para duas pessoas que se precisavam.
O amor como num sonho
Após superarem as piores batalhas
Dos dias passados e medonhos
Que ergueram teus sentimentos do nada.
O Cavaleiro e a donzela amada
Desfrutavam dos seus próprios sabores
Dessa vida tão desejada e sonhada
Por todos nós que somos sofredores.
E uma luz de bondade veio a eles
Iluminando sua escuridão interna
E viver o sonho como afazeres
Na idade que não mais era a média.
Mas era o mundo dos sonhos
De um cavaleiro sonhador
Diferente de um mundo medonho
Que esqueceu de valorizar o amor.
Por: Allan Cara de Pão.
24 de julho de 2013.