Por: Allan de Oliveira.
“Não andeis ansiosos pela vida”.
(Mateus 6:25)
O livro Jesus, o maior psicólogo que já existiu,
de Mark W. Baker que teve sua primeira publicação em 2001, mostra o quanto
Cristo estava além do seu tempo. Ele fazia críticas severas aos fariseus do seu
tempo, como o leitor poderá ler neste trecho: “Jesus não os censurava pelo conhecimento que possuíam, mas pela
arrogância que demonstravam”. (p. 8). Sendo que o foco, principal do livro está
centrado nos ensinamentos de teor psicológico de Cristo que fez uma análise da
mente e do comportamento humano, bem antes do nascimento da própria Psicologia
que surgira, somente, no séc. XIX. E um desses exemplos é o fato de que: “Jesus ensinou que as crenças são
modificadas pela fé e não pelos fatos. Ele não veio no unindo para condená-lo.
Ele não queria que as pessoas se sentissem mal a respeito de si mesmas; em vez
disso, desejava que elas se sentissem amadas por Deus”. (BAKER p. 18)
O teor
teológico de Jesus Cristo está ligado à sua psicologia pelo fato de mostrar que
o processo espiritual é um exercício do qual deve ser praticado diariamente
para nos fortalecermos e, assim, crescermos internamente para, então, avançarmos
na direção dos bons sentimentos. Mas, esse avanço não implica escapar dos maus
sentimentos, no entanto, reconhecê-los e saber lidar com eles.
Jesus também
fazia críticas à religião afirmando que essa fora feita para as pessoas, e não
as pessoas para a religião. Isso mostra o quanto Cristo condenava as regras
religiosas rigorosas. Porque: “Quando as
regras passam a ser mais importantes do que os indivíduos que as seguem, a
religião pode tornar-se nociva. Jesus considerava ofensivo as pessoas pegarem
as Escrituras, que têm o potencial de uni-las a Deus e aos outros, e as usarem
para exercer poder. Para Jesus, a religião deveria produzir compaixão e conexão
e não arrogância e autoritarismo”. (BAKER p. 78)
E o objetivo
principal de Cristo está num bom relacionamento entre as pessoas como podemos
ver nos trechos abaixo:
“Jesus
ensinou que o pecado acontece quando quebramos o relacionamento e que a
salvação ocorre quando o restabelecemos. (...) Mas, considerava a infidelidade
um pecado nocivo para os relacionamentos”.
“As regras que Jesus praticava serviam para
facilitar o amor aos outros. Para ele, os mandamentos de Deus existiam para
ajudar os seres humanos a alcançar o seu estado mais elevado, desenvolvendo a
capacidade de "amar uns aos outros".
PRINCÍPIO ESPIRITUAL: Quando o amor é a lei,
nós nos apoiamos nela para nos desenvolvermos”. (BAKER p. 82)
Concluindo,
o livro Jesus, o maior psicólogo que já
existiu, de Mark W. Baker tem como foco a restauração de relacionamentos, a
motivação perdida, a idolatria em relação a vícios, e muitos outros assuntos da
nossa atualidade. E na minha opinião é um livro
do qual servirá para ajudar um pouco pessoas que vivem com sua estima muito baixa,
servindo para orientá-las para refletirem e procurarem melhorarem aos poucos.
REFERÊNCIA:
BAKER, Mark
W. Jesus, o maior psicólogo que já
existiu. Rio de Janeiro. Sextante, 2005.